Glossário Tec #1

Aprender sobre temas novos é muito inspirador e pode se tornar até divertido, porém não é difícil encontrar termos que às vezes temos uma ideia vaga, sabendo como usar, mas sem saber exatamente sua importância, o que realmente significa ou qual o significado naquele contexto.

Para facilitar a leitura e a aquisição de conhecimentos, elaboramos este dicionário, com termos relevantes e que guiarão a jornada de aprendizado, indo desde os conceitos mais elementares até os considerados mais complexos.

Índice da Matéria

Tecnologia:

muitas vezes é relacionada à inovação, computadores, definida como método ou ferramenta para alterar o ambiente para obter algum resultado ou valor, como facilitar tarefas, ou proporcionar o lazer e bem estar. Já a etimologia do termo remete ao Grego e mistura a ideia de ofício/arte/ técnica com estudo. Logo, a tecnologia beira a filosofia e foi responsável por dividir diversos períodos históricos. Por ser um tema abrangente e profundo, conta com diversos elementos que a forma e modifica, tornando-a praticamente infinita, variando conforme as necessidades, situações e resultados esperados.

Eletrônico:

usado para se referir a aparelhos elaborados por meio da eletrônica, que por sua vez é a ciência que estuda o uso de energia elétrica em baixa corrente, manipulando esta através de componentes para viabilizar vários resultados, indo desde aquecer um objeto até fazer processamentos e armazenamento de dados; tudo isso graças à associação destes componentes, redução de tamanhos e melhora nas tecnologias empregadas.

Computador:

é um dispositivo eletrônico capaz de armazenar, processar, imprimir dados, e para isso usa cálculos e números binários, que traduzem todo o tipo de dado para uma forma computável de forma programada, seguindo algumas regras e condições. Através destes cálculos, o computador consegue manipular dados e assim realizar diversas funcionalidades, que vão desde criar um texto até simular ambientes, entre outras infinitas possibilidades. Para realizar tais operações, normalmente um computador conta com uma alimentação de energia, que é distribuída para todos os componentes conforme sua necessidade; uma placa-mãe contendo a BIOS e vários outros equipamentos de entrada e saída, responsáveis pela rede, armazenamento, comunicação externa, vídeo, áudio, controles e interação com usuário, entre outras; bem como sensores e controladores; além de processador, memória RAM e dispositivos de armazenamento secundário. Ao receber o comando de ligar, a placa-mãe liga, a BIOS é carregada e oferece instruções para que outros setores sejam alimentados e suas comunicações sejam feitas (POST). Após reconhecer os dispositivos, é feita uma varredura para encontrar sistemas operacionais nas unidades de armazenamento secundário; e ao encontrar, o sistema é carregado na RAM e dado o boot.

PC:

personal computer ou computador pessoal em tradução livre, é o computador popularizado que entrou nos lares e estabelecimentos comerciais após avanços e simplificação dos processos necessários para usar tal máquina. Antes destes, os computadores eram destinados a universidades, governos e militares, sendo bem mais restritos a usos científicos do que recreativos ou informacionais. Esta categoria pode ser dividida ainda em Desktop e portáteis (notebook/ultrabook).

Desktop:

área de trabalho em tradução livre, este tipo de computador ganhou espaço nas casas, empresas, escolas e governos, sendo o primeiro tipo de computadores pessoais. Geralmente é composto por: monitor, gabinete com peças (hardware), mouse e teclado. E para interagir visualmente com o usuário e oferecer sua real utilidade, é necessária a instalação de um software composto por sistema operacional e aplicativos.

Portátil/mobile:

tipo de dispositivos que podem funcionar sem a necessidade de estarem em um local fixo, podendo ser transportados facilmente e manter seu uso em "movimento", ou seja, aqueles tipos de eletrônicos que funcionam normalmente mesmo distantes de tomadas, monitores ou outros periféricos fixos. Ex: notebooks, tablets, smartphones, videogames portáteis, e similares. Normalmente contam com conexões sem fio, baterias, e um conjunto de peças otimizadas para o melhor desempenho possível com o menor consumo de energia.

Hardware:

conjunto de peças que compõem o dispositivo (computador, smartphone, e similares) tanto internamente, quanto externamente. Cada peça desempenha um papel específico, sendo umas mais e outras menos fundamentais para o funcionamento do equipamento.

Software:

composto pela parte virtual do dispositivo, e normalmente é composto por sistema operacional, aplicativos, scripts, macros, instruções, firmware, e similares. Também é comumente conceituado como conjunto de instruções para a realização de alguma função ou controle de algum dispositivo eletrônico.

Configuração:

conjunto que compõe o equipamento, geralmente é usado em classificações de computadores, smartphones, notebooks e similares. Normalmente envolve o hardware (peças internas), software (sistema operacional e programas) e periféricos.

Aplicativo/programa:

é um tipo de software que ajuda o consumidor com determinadas tarefas ou ações. Geralmente o termo "aplicativo" é mais usado para programas desenvolvidos para dispositivos móveis, enquanto "programa" é mais usado para computadores pessoais e semelhantes. Normalmente são desenvolvidos para determinadas plataformas, possuem diversas categorias, finalidades e licenças.

Sistema Operacional:

é um conjunto de programas e softwares que são responsáveis por gerenciar, administrar e alocar os recursos e escalonar tarefas do sistema. Suas principais funções normalmente são: oferecer um espaço/ambiente para o consumidor executar programas no hardware, alocar recursos conforme a necessidade, gerenciar as entradas e saídas, e gerenciar os programas do usuário. Os sistemas também são desenvolvidos e distribuídos sob licenças; e atualmente os principais sistemas de PC são: Windows, Mac OS (baseado em freeBSD) e distribuições GNU/Linux; já para smartphones são: Android (baseado em GNU/Linux) e IOS (baseado em Mac OS). Além destes há ainda vários, mas no momento vamos destacar apenas estes.

Periféricos:

equipamentos externos conectáveis ao computador, smartphone, tablets ou similares. Como o nome sugere, são peças periféricas, que fazem a comunicação entre o consumidor ou ambiente e o aparelho e vice-versa.

Notebook:

em tradução livre, significa “caderno”, e sua funcionalidade se assemelha a este artigo de papelaria; porém com auxílio da tecnologia, se tornou mais do que um caderno digital, ficando mais próximo de um PC portátil. Normalmente conta com teclado e monitor integrados, sendo duas faces do tal "caderno". É comum também a presença de um touchpad e diversas entradas e conexões para a expansão com periféricos, podendo ser controlado também por teclado externo, mouse, ter exibição em TVS ou monitores, som em caixas ou fones, entre outras possibilidades. Conta com um hardware e software adaptados para a portabilidade, suprindo suas necessidades com a economia de energia e experiência móvel em foco.

Ultrabook:

é comum encontrar uma divisão entre os computadores portáteis, sendo uma delas o Ultrabook, que normalmente consiste em uma versão mais leve, fina e com hardware melhorado (para mais desempenho) ou mais otimizado (para uma maior autonomia da bateria).

Macbook:

outra categoria que normalmente é presente na divisão dos computadores portáteis é a dos Macbooks, que consiste em um equipamento projetado pela Apple, contendo peças normalmente feitas sob medida para cada versão; e recentemente são feitas pela própria Apple. Antes as diferenças com os demais notebooks estavam mais no software e na experiência (serviços, atendimento, compatibilidade, usabilidade, entre outros aspectos) do que no hardware em si. As versões mais recentes desta categoria contam com processadores feitos pela marca e sua arquitetura se aproxima mais com smartphones do que com notebooks e PCs, dando mais desempenho e mais autonomia de bateria.

Chromebook:

esta categoria de computadores portáteis é focada em autonomia, leveza, e baixo custo. Para isso, os exemplares normalmente contam com processador com menos núcleos, frequências mais baixas e com menos recursos, bem como pouco armazenamento interno (geralmente 16 a 32 GB), pouca RAM (de 2 a 8 GB normalmente), e é comum contar com slots para cartão de memória, USB e até mesmo internos para expansão de armazenamento e RAM. Além do Hardware mais econômico, o software conta normalmente com o sistema operacional Chrome OS ou Chrome Chromium OS (uma derivação de código aberto do primeiro). Através desta mistura de peças mais baratas e que proporcionam mais autonomia, e sistema leve, é possível encontrar modelos por quase um terço do preço dos notebooks mais baratos, com uma autonomia melhor ou igual aos notebooks comuns, porém com mais limitações nas possibilidades de uso, pois o foco é estudo, trabalho e navegação; podendo rodar alguns aplicativos de Linux e até mesmo Android nas últimas versões, porém com certas limitações.

Smartphone:

o smartphone chegou ao mercado através da união de diversos serviços e funcionalidades de outros dispositivos. Inicialmente sua função foi possibilitar a comunicação por telefone, acesso a e-mails, internet e outros recursos presentes apenas em computadores, dando uma sucessão aos PDAs. Posteriormente veio as telas sensíveis ao toque, câmeras com resoluções melhores, armazenamento, aplicativos para facilitar a vida do usuário e processadores mais potentes. Isso tudo porém foi acontecendo gradativamente, e em muitos casos de forma fragmentada (uma melhoria de cada vez aplicada em certos aparelhos de cada vez); porém com a chegada do iPhone em 2007, a união de um equipamento com acesso à internet, tela sensível ao toque substituindo completamente o teclado físico (dando maior flexibilidade e possibilidade para mais funções dos aplicativos, uma vez que não se limitam às teclas físicas), um processador potente que possibilitava a execução de diversos tipos de aplicativos e um ecossistema de desenvolvimento de aplicativos junto a um sistema operacional robusto com uma interface de usuário amigável e de fácil aprendizado fizeram com que os desenvolvedores olhassem o novo equipamento com outros olhos. A ideia revelada por Steve Jobs na época da apresentação do primeiro iPhone era a funcionalidade de 3 dispositivos: um iPod em widescreen com controles sensível ao toque, um celular revolucionário e um dispositivo de comunicação com a internet quebrador de barreiras; porém graças a esta ampla gama de possibilidade através de aplicativos (e sistema operacional), foi possível realizar muito mais do que somente as três propostas. Atualmente há diversos tipos de smartphones, para diversos públicos, preferências e necessidades, e em breve detalharemos mais sobre este nicho de mercado.

Licença de software:

as licenças do software unem regras de uso, limites para alteração e distribuição, forma de monetização e protege propriedades intelectuais das empresas que desenvolvem em muitos casos. Normalmente se separa o regime de pagamento do tipo de liberdade quanto ao código do programa. Quanto ao pagamento, as mais comuns são: paga, podendo ser pagamento único, licença periódica ou ainda por quantidade de funcionalidades (mais básico sendo mais barato, ou mais completo e mais caro); freemium, tendo funcionalidades gratuitas e outras pagas; e gratuitas, sendo totalmente grátis para uso de todas as suas funcionalidades principais, geralmente monetizar com anúncios, doações, campanhas de financiamento, parcerias ou venda de itens decorativos/cosméticos que não necessariamente alteram o funcionamento principal do programa. Quanto à liberdade do código, as mais comuns são: proprietário, onde o código é totalmente fechado e de propriedade intelectual de um desenvolvedor ou empresa; e open source - código aberto, que conta com diversas subdivisões com licenças menores a respeito da liberdade de modificação e distribuição, mas em geral, as mais permissivos possibilitam a visualização, audição, teste, alteração, personalizações, distribuição de versão modificada, correção de problemas, melhorias de funcionalidades, adição de novas funcionalidades, entre outras.

Teclado:

usado para controlar o computador, conta com letras, números, símbolos, comandos e atalhos, podendo variar conforme o padrão ou idioma a ser usado. Pode ser encontrado com ou sem fio, e normalmente é conectado via Bluetooth, USB ou P2 (mais antigos).

Mouse:

é um dispositivo usado para guiar um cursor, que por sua vez é usado para acessar os arquivos e programas do sistema e do usuário. Também é usado para rolar em janelas de navegação, textos e imagens; conta atalho para algumas configurações do sistema ou de programas; e em alguns casos vêm com botões nas bordas, além dos dois principais, possibilitando a inserção de mais atalhos. Pode ser encontrado com ou sem fio, e normalmente é conectado via bluetooth, USB ou P2 (mais antigos).

Touchpad:

é uma superfície sensível ao toque usada para guiar o cursor (assim como o mouse) e, em muitos casos, conta com botões para o clique e opções de cada ambiente. Normalmente esta fica junto a teclados de notebooks, mas também é possível encontrar em teclados separados.

Touchscreen:

tela de toque em tradução livre, é o tipo de tela que é sensível ao toque, permitindo interação e controle através de gestos de contato com ela. São peças fundamentais para smartphones e tablets, mas também é possível ser encontradas em notebooks, monitores, smartTVs, câmeras fotográficas, computadores de bordo de veículos, e diversos outros equipamentos eletrônicos.

Mousepad:

é uma superfície que fica entre a mesa e o mouse, visando facilitar a captação do movimento do mouse e o conforto do consumidor. Pode ser feito de diversos materiais, e normalmente é montado com espumas, tecidos, polímeros, e personalizado.

Fones de ouvido:

são pequenos alto-falantes que podem ser posicionados dentro ou fora da orelha, conforme o tipo; e seus canais costumam ser estéreo. Também podem conter microfones, e se conectarem com ou sem fio. No primeiro caso, normalmente a conexão é feita via entrada P2 (somente fone estéreo), P3 (fone estéreo e microfone), USB. No caso de ser sem fio, é comum a conexão via Bluetooth.

Caixas de som:

autofalantes destinados a ambiente ou mesa, visando reproduzir o áudio de algum dispositivo ou transmissão de dados. Normalmente as voltadas para computadores são estéreo mas é comum encontrar modelos mono principalmente destinadas a grandes ambientes. É comum uma conexão via P2 e USB, sendo um para som e outro para alimentação energética; mas há casos de uso de somente USB, Bluetooth (alimentado por bateria). Há casos em que é possível encontrar entrada para fones, possibilitando o uso destes ao invés dos falantes da caixa. Há ainda caixas mais robustas, que contém diversos tipos de falantes e recursos, para melhorar a qualidade e efeitos.

Som mono:

tipo de som que contém apenas um canal, ou seja, caso seja reduzido em mais de um falante, ele é duplicado, sendo enviado o mesmo sinal para ambos. Normalmente é usado para captação de som que não requer detalhes de ambiente ou direção de emissão, enquanto sua reprodução é comum em lugares grandes, principalmente em shows, onde a simetria da emissão não altera tanto a qualidade da recepção e experiência, além de alto-falantes integrados de equipamentos e alguns tipos de caixas de som.

Som estéreo:

tipo de som com dois canais: "L" (ou esquerdo, de left) e "R" (ou direito, de right). Estes canais possibilitam a ambientação e profundidade, com mais detalhes de direção do som, conforme a intensidade de cada lado. É comum em cinemas, fones de ouvido, alguns tipos de caixas de som, entre outros.

Headset:

tipo de fone de ouvido cujo suporte fica acima da cabeça, e os alto-falantes ficam fora da orelha, revestidos com espumas para isolar do som ambiente. Costuma ter um microfone ajustável ou embutido. Normalmente usa canal estéreo, se conecta via P3 ou USB ou ainda Bluetooth.

Headphone:

é o tipo de fone de ouvido com suporte acima da cabeça, falantes fora da orelha e revestidos com espuma para isolamento do som ambiente. Costuma ser em canal estéreo e se conectar via P2, USB ou Bluetooth. Diferente do Headset, este não vem com microfone.

Monitor:

tela onde o sinal de vídeo é reproduzido, podendo ou não conter som integrado ou ser sensível ao toque. Devido à compatibilidade e conexão, TVs, smartphones, tablets, computadores e diversos outros equipamentos com tela podem se tornar monitores. Normalmente, os monitores são telas de LCD, Plasma, LED, projeção ou outra tecnologia similar que conta com conexão compatível com a do equipamento a mandar o vídeo. A finalidade principal, como o próprio nome sugere, é o monitoramento das ações realizadas, logo, é possível ter diversos tipos de monitores para varias finalidades, e até mesmo mais de uma tela para visualizar e distribuir o que deverá ser monitorado ou reproduzido.

Impressora:

dispositivo capaz de imprimir informações em meio físico, seja texto (impressora 2D ou comuns) ou objetos (3D). É capaz de replicar o conteúdo que está na dimensão digital para o mundo físico. Há impressoras 2D à tinta (cartuchos que aplicam a tinta) e a laser (laser aplicado no espaço onde será pintado gerando uma carga, e o toner se fixa por carga eletrostática, colorindo exatamente os pontos carregados). Já a 3D usa polímeros e faz deposição deste material camada por camada, e quando se trata de peças móveis ou montáveis, é necessário imprimir separadamente e depois juntar.

Usuário:

refere-se ao consumidor de determinados tipos de tecnologia, geralmente associados a sistemas operacionais, programas, serviços ou sites.

BOOT:

é o processo de ligar o computador e iniciar o sistema operacional. Ele pode ser feito via discos internos, dispositivos USB, rede ou driver óptico (CD/DVD). Durante o boot, é possível acessar a tela da BIOS, possibilitando alterações no funcionamento e comportamento do hardware desde a inicialização, como alterar tensão, frequência, velocidade do cooler, prioridades e mecanismos de segurança, entre outros. É possível ter mais de um sistema para boot, por exemplo: Linux e Windows, ou Linux e Linux ou ainda Windows e Windows, entre outras combinações; assim, será necessário escolher na inicialização qual sistema será usado naquele momento para que seja dado boot nele. O múltiplo boot pode ajudar caso um sistema corrompa ou esteja com problemas, ou ainda caso necessite trabalhar com mais de um tipo de sistema, além de poder ter um sistemas para funções diferentes, entre outras possibilidades.

CD:

Compact Disc ou disco compacto em tradução livre, o CD é um disco ótica e veio para substituir os de vinil e fitas cassete no ramo musical, com armazenamento e qualidade superior aos de seus antecessores. Por muito tempo, o CD médio tinha quase o mesmo espaço de HDs da época, e os CDs ROM permitia a gravação não só de música, mas de dados. Com a versão CD-RW, além de poder gravar dados, também era possível regravar, fazendo com que os disquetes fossem perdendo espaço como mídia de transporte e backup de dados.

DVD:

Digital Versatile Disc, ou disco digital versátil em tradução livre, o DVD também é uma mídia ótica e se configurou como um sucessor do CD em muitos casos, pois era tão versátil quanto os CDs ROM, com uma maior capacidade e compressão de dados. O formato também substituiu fortemente os VHSs na distribuição de arquivos de vídeo.

Pendrive/flashdrive:

dispositivo de armazenamento externo do tipo flash, normalmente usa conexão USB. Costuma ser associado à fácil mobilidade de armazenamento a um custo mais acessível e uma velocidade maior, uma vez que sua capacidade é relativamente menor que a dos HDs externos e as velocidades de leitura e escrita relativamente maiores.

Bluetooth:

é o tipo de comunicação sem fio via rádio voltado para uso pessoal de curto alcance e baixo custo; de fácil conexão e configuração. Normalmente é utilizado para fins de controle, transferência de dados, comunicação e multimídia. A comunicação se dá através de um dispositivo mestre que pode se conectar com até sete outros dispositivos (considerados escravos) ativos; porém sua comunicação pode se dar com até 255 outros dispositivos escravos inativos (formando uma piconet). É possível a troca de funções de mestre para escravo e vice-versa dependendo da necessidade de comunicação, para ampliar a rede é possível conectar várias piconets, através de pontes com dispositivos que atuam como mestre e escravo simultaneamente (formando uma scatternet).

Wi-Fi:

é um sistema de rede local sem fio, e seu nome para muitos significa a compressão dos termos “wireless” (sem fio) e “fidelity” (fidelidade); porém é uma brincadeira com o termo Hi-Fi (high fidelity ou alta fidelidade), termo usado para classificar equipamentos de som com reprodução de alta fidelidade. A conexão com a internet via Wi-Fi é feita a partir de um ponto de acesso (também chamado de hotspot, que pode ser um roteador ou outro aparelho como smartphone, tablet ou outro equipamento com acesso à rede via telefonia móvel), dentro de uma determinada distância de abrangência do sinal (o sinal aqui também é de rádio e conta com frequências específicas de acordo com homologações e padrões de cada país). Há a possibilidade de proteger a rede com senha ou permissões e limitações de usuários, balanceando o uso e acesso.

Internet:

popularmente conhecida como a rede mundial de computadores, a internet surgiu a partir da ideia de interconectar computadores de universidades e permitir uma redundância de acesso a dados em caso de bombardeios em universidades e bibliotecas; porém a tecnologia acabou se expandindo para além de órgãos governamentais e se tornou uma rede mundial. Para ter acesso à internet, atualmente é necessário ter apenas um dispositivo capaz de se conectar a ela, como um smartphone, uma vez que é comum que estabelecimentos comerciais e prédios públicos ofereçam pontos de acesso gratuitos. Caso o usuário deseje uma conexão mais direta, é necessário contratar um plano de dados móveis junto à uma empresa de telefonia ou contratar uma provedora de internet para sua residência ou empresa e adquirir equipamentos para possibilitar o acesso. Através desta rede é possível acessar diversos serviços, como bancos, lojas, jogos, bibliotecas, conteúdo multimídia, e-mails, informações, entretenimento, ferramentas de trabalho e muitos outros serviços e facilidades.

Navegação:

é o termo usado para denominar a forma de explorar e acessar conteúdos na internet.

Download:

é o fluxo de dados no sentido rede-internauta. Normalmente ocorre quando se faz uma cópia ou transferência de um arquivo ou dado contido na internet ou em outro dispositivo para um determinado equipamento do usuário. É comum usar este parâmetro como medidor de velocidade da internet (velocidade de download), pois este é o fluxo mais comum realizado na navegação e consumo.

Upload:

é o fluxo de dados no sentido internauta-rede, normalmente se trata de dados de comportamento, reação (cliques, rolagem, solicitações, comandos), preenchimentos (informações de textos, números, formulários ou outros dados inseridos em campos, e similares) ou envio de uma cópia de arquivo ou dados contidos no dispositivo do consumidor.

Nuvem:

é o tipo de armazenamento onde os arquivos ficam guardados em computadores/servidores de empresas próprios para isso. O acesso a estes arquivos poderá ser feito através de qualquer sistema com acesso à internet e à plataforma (Ex.: Google Drive, Microsoft One Drive, Dropbox, entre outros). O acesso geralmente pode ser editado para ser permitido somente para usuário, ou para pessoas de uma determinada lista ou ainda pode ser deixado como público (qualquer pessoa com link pode ter acesso); assim como a possibilidade de download ou somente visualização também é possível ser determinada nas permissões do arquivo. Este tipo de armazenamento facilita o trabalho em equipe, possibilita a cópia de arquivos (pode ser usado como backup), reduz os riscos de perdas de dados por falhas de componentes físicos, possibilita continuar o trabalho em diversos dispositivos, e dá mobilidade ao fluxo de trabalho.

E-mail:

serviço de correio eletrônico, onde é necessário fazer um cadastro prévio de informações pessoais ou institucionais e informações de segurança para caso esqueça a senha ou tenha que confirmar alguma mudança. Geralmente é composto pelo setor de entrada - Caixa de Entrada (onde os e-mails chegam), que por sua vez pode ser dividida em “Spam” ou “Promoções” (envios não desejados como promoções, golpes entre outros), “Social” (com notificações de serviços cadastrados com aquele e-mail, como redes sociais, canais de plataformas de streaming); há também o departamento de e-mails enviados, rascunhos, marcados como importantes ou destacados, e a lixeira. Tal serviço embora não seja novo permeia praticamente toda a era da internet e chega nos dias de hoje tão importante quanto antes, pois agora é através dele que cadastros em serviços e ferramentas digitais são feitos e a partir dele que as demais comunicações na rede normalmente se iniciam; chegando ao ponto de ser necessário ter um para poder usar smartphones, tablets, computadores, entre outros. Ele é uma forte ferramenta de comunicação corporativa e pessoal, sendo presente em diversos dispositivos com acesso à internet.